"O que me tira do sério
é exatamente o que me faz rir. O humor crítico geralmente vem carregado com
doses de indignação. A comédia é uma forma de comunicação incrível. O riso
permite ao comunicador passar mensagens de uma forma leve e extremamente eficiente.
E mais: eu não saberia fazer outra coisa. Eu adoraria ser médico, mas aí eu
teria que estudar. " (Rafinha Bastos)
Cara, é por isso que eu gosto do Rafinha Bastos. Ele sabe como utilizar o humor negro inteligentemente - não sempre, como já sabemos - mas o que eu quero dizer é que ele sabe aplicá-lo.
O humor negro nada tem a ver com racismo, nazismo, necrofilia, homofobia, zoofilia ou necropedofilia...!
É um subgênero do humor convencional que carrega consigo uma crítica social ou pessoal ou algo "POLITICAMENTE INCORRETO" e de muito mau gosto frente aos problemas da sociedade, da vida e da mente - desumana - do ser humano, tais como suicídio, morte e/ou preconceito racial. Sempre retratado com um ar irônico e BIZARRO. Essa é a palavra: Bizarro.
É muito bom e é aplicado, frequentemente, em narrativas de Horror, Thriller e Sátiras, é claro.
A seguir algumas imagens e programas de TV que abordam puro humor negro:
A Igreja Nossa Senhora das Dores, a mais antiga da cidade de Porto Alegre, demorou quase um século para ser construída. Sua pedra fundamental foi lançada em 1807. Foi construída sob um estilo eclético com influência germânica, trazido pelo arquiteto Júlio Weise, abandonando o projeto original em Barroco; tem duas torres de aproximadamente 50 metros cada uma.
De: pt.wikipedia.org
Os atrasos da construção explica-se pela forma em como a obra foi custeada. Todas as doações vinham das famílias mais ricas e de boa vontade dessas. Botar os escravos para trabalhar era uma forma de contribuir com a obra da Igreja; assim, os senhores ficavam com a consciência tranquila e a certeza de que o lugar no céu estava garantido...
A LENDA QUE RONDA A CONSTRUÇÃO
Um desses senhores foi Domingos José e um desses escravos foi Josino. Esse trabalhava incansavelmente, de sol em sol, sem reclamar. Apesar do esforço dele e dos demais, parecia que a obra não andava e havia um motivo oculto para isso: boa parte dos materiais que chegava pouco ali permanecia, em razão dos ricos, que doavam e então pegavam essa boa parte de volta! Josino sabia disso, contudo ficava calado.
Afinal, quem iria acreditar num escravo negro?
Anos passaram-se e finalmente a Igreja tomou corpo, faltando apenas as duas torres. Porém, mesmo assim, decidiram inaugurá-la. Foi instalada no interior do templo uma imagem de Nossa Senhora, enfeitada com joias vindas de Portugal. Mas eis que sumiu uma das pedras preciosas que adornavam a imagem...
Há quem diga que foi um padre que roubou para dar de presente à sua amante. Há quem diga também que um homem muito rico, movido pela ganância por mais riqueza - como de costume no ser humano -, teria roubado a pedra. Outros ainda comentam que a tal pedra foi perdida no meio do caminho. Ou ainda, que nunca existiu.
Mas tinha que ter um culpado na história, não é mesmo? Adivinhem quem carregou a culpa...?
Josino, obviamente.
Por essa razão, foi condenado à forca. O pelourinho - espécie de coluna de pedra, com função de humilhar seus presos publicamente - ficava em frente à Igreja. A Josino foi dado o direito de pronunciar algumas palavras. Pediu perdão a Deus e, rogando uma praga, recitou:
"Vou morrer porque sou escravo, mas sou inocente. A prova disso é que essas torres jamais hão de ficar prontas!".
A Igreja, sem as torres, 1832.
Conta-se que após cinco meses de seu enforcamento, as torres concluídas balancearam uma, duas e três vezes então esfarelaram-se no chão. E tantas e mais tantas vezes esse ciclo maldito se repetiria. A cidade rezava novenas pela alma do pobre, entretanto de nada adiantava. Somente em 1901, a Igreja seria completada com a colocação de um cruzeiro de ferro entre as torres, sendo o mesmo colocado por Aurélio Veríssimo, negro e escravo como Josino.
Detalhe do Cruzeiro de Ferro
(Foto: Cléber Lima)
Essa lenda muito fala da questão da exploração do negro escravo, o qual foi utilizado como mão-de-obra para a construção da Igreja Nossa Senhora das Dores na Capital Gaúcha e que essa demorou, aproximadamente, quase um século para sua conclusão. O que me chama atenção nessa lenda é o pensamento - em minha opinião absurdo - das famílias ricas que doavam seus escravos para a construção da mesma acreditando que estavam fazendo uma BOA AÇÃO e que assim, suas almas estariam "SALVAS"...
Fotos e texto (adaptado) by Márcia Adriana Hofmann, guia de turismo Contato: guiaadri41@gmail.com.
Lendas e mistérios são incríveis, não? Estarei postando algumas das principais lendas gaúchas misteriosas a partir daqui. Confira uma das mais
famosas aqui do Sul, retirada do site da ZH, recheada de especulações,
controvérsias e relatos duvidosos...
Na lagoa mais misteriosa do Litoral Norte do RS, não há
barcos navegando porque um redemoinho gigantesco suga tudo para o fundo, feito
de areia movediça. Não há peixes, e sim uma cidade submersa que faz brotar da
água a cruz da sua igreja em tempos de seca, o terrível fantasma de uma noiva
morta e até a versão gaúcha do monstro deLoch
Ness.
Essas são lendas da Lagoa dos Barros, aquela que é uma beleza
de paisagem para quem segue pela freeway, rumo às praias. São lendas
intrigantes que vêm sendo passadas há décadas. A origem da superstição remonta
a um crime ocorrido na década de 1940 nas cercanias da antiga — e
mal-assombrada? — usina Açúcar Gaúcho S/A (Agasa), cuja velha chaminé
desativada também pode ser vista da rodovia.
A Agasa funcionou até 1989. Mas o funcionário Milton Nunes,
hoje com 64 anos, trabalhou no prédio vazio até 2003, quando se aposentou. Foi
nesse período que conheceu O TERROR. Ele era vigia do patrimônio abandonado. Um
momento de sua ronda noturna era apavorante. Tratava-se de uma passagem entre
os prédios. Quando a percorria, os cabelos ficavam em pé.
— Era ela que estava ali — recorda.
Ela,
a noiva. Maria Luísa foi morta pelo noivo há cerca de 70 anos e teve o corpo
jogado na lagoa. Desde então, assombra a rodovia nos arredores da Agasa,
próximo ao local do crime. As vítimas preferidas são caminhoneiros. Muitos
dizem tê-la visto passeando pela freeway, de vestido branco. A experiência não
deve ter sido legal, já que alguns deixaram de trafegar por ali. A noiva que
perambula também virou desculpa para acidentes, o que a polícia sempre
desconfia e atribui a aparição a outras causas, como a sonolência que leva a
sonhar acordado com noivas mortas — e a sair da estrada e quase espatifar o
caminhão.
A seguir, um vídeo representativo a respeito do crime que
cerca as histórias:
As lendas
> A noiva: morta pelo noivo na década de 1940 na altura da
Agasa, Maria Luísa até hoje dá o ar da graça a caminhoneiros e moradores da
região, juram eles.
> A cidade submersa: uma cidade existia no lugar da lagoa
em tempos imemoriais. Qual Sodoma e Gomorra, foi punida com a extinção. Hoje,
quando o nível da água baixa, dizem que a cruz da igreja aparece. A lenda
derivou para outra suposição. No local haveria um campo de instrução militar, e
a cruz seria uma marcação para tiro. Aeronáutica e Exército não confirmam.
> O monstro: obviamente uma lenda assim iria surgir. Faça
uma busca no YouTube e você encontrará o vídeo do peixe monstro da Lagoa dos
Barros. Assista e decepcione-se com um peixinho que abre e fecha a boca
múltiplas vezes.
> O redemoinho mortal e a ausência de navegação: você já viu algum barco navegando na Lagoa dos Barros? Nem eu. E isso não é por
nada. A ventania ali é tão forte que as embarcações são jogadas para lá e para
cá ao sabor do vento. Acabam virando e, se a pessoa está sem colete
salva-vidas, pode morrer. O efeito do jogo do vento se assemelha a um
redemoinho tragando tudo. Não é por acaso que o Parque Eólico foi construído na
região.
> A areia movediça: o fundo da lagoa é lodoso. Por isso
teria recebido o nome Barros (na verdade, leva o nome de um dos primeiros
moradores da região, Manoel de Barros Pereira). Não há registro de areia
movediça submersa. Ao menos ninguém voltou para contar.
> Ligação subterrânea com o mar: é o que se fala para
explicar o aspecto turvo da água e as ondas formadas em dias de temporal além
do tamanho da lagoa, que tem cem quilômetros quadrados e profundidade de até
sete metros. Dizem que quando a maré baixa, o nível da lagoa acompanha.
Pesquisadores já encontraram vestígios marinhos no local, ligados a um passado
remoto em que a área da lagoa fazia parte de uma grande baía.
Há também o mito de um lobisomem nas margens da lagoa - o
qual eu suponho ser o menos "possível". O local é conhecido como
"a cidade dos bons ventos". Enfim, o que sei, segundo as
histórias que li e ouvi ao longo das vezes que atravessava a freeway ao lado
daquela lagoa para ir ao litoral, posso afirmar que, as coisas ficam mais
inquietantes no crepúsculo ao anoitecer, quando o sol desaparece do horizonte
das águas mansas, e o vento acelera as hélices do parque eólico... E a noiva
fantasmagórica surge para dar o terrível bote em motoristas solitários ou
curiosos de plantão!
Mistério é mistério, e por isso, deve permanecer como está.
A noite de 31 de Outubro, véspera do Dia de Todos os Santos e o de Finados: é quando os fantasmas retornam para o lar. Essa era a crença nos povos antepassados da Grã-Bretanha e da Irlanda. Formou-se assim o Halloween, ou Dia das Bruxas, que infelizmente, não foi aderido oficialmente sua comemoração no Brasil - como no caso do Carnaval, por exemplo - da mesma forma que nos Estados Unidos (Eu, particularmente, queria muito que fosse, com uma forma mais divertida e nada de melancólica...).
A ORIGEM E A DIFUSÃO
A palavra Halloween é originária do inglês, onde é a contração de duas palavras: hallowed - santo e o final "e'en" - noite, ou "All Hallow Eve", que significa Noite de Todos os Santos. É comemorada no dia 31 de Outubro.Tem origem há centenas de anos atrás, onde é hoje a Grã Bretanha e o norte da França. Lá viviam os celtas. Os celtas comemoravam o Halloween. Eles tinham uma religião chamada Wicca. Os sacerdotes wiccas eram chamados druidas.
Levado para os Estados Unidos pelos colonizadores, o Halloween é, hoje em dia, uma das festas mais populares do país. Aos poucos, a comemoração foi-se tornando pública e muitos rituais começaram a ser praticados, mas sempre em tom de brincadeira, como adivinhas e jogos para saber quem iria casar ou ganhar muito dinheiro naquele ano.
Com isso o costume de festejar a data foi ganhando adeptos, principalmente entre crianças e adolescentes, que saíam pelas ruas vestidos com algum traje fantasmagórico e recitando a frase "Tricks or Treats?" (Travessuras ou Gostosuras?) a pedido de doces.
Seria simplesmente demais sair por aí vestido de alguma criatura da noite ou coisa parecida e ir batendo de porta em porta nas casas da vizinhança gritando "Doces ou Travessuras?" e coletando doces em plena luz das estrelas.
Apesar de sempre haver alguns anúncios de festas à fantasias do Dia das Bruxas por aí no Brasil, não é a mesma coisa. O ideal seria catar muitas guloseimas ou tirar a calma dos vizinhos... Isso sim seria mesmo emocionante.
"É noite. A solidão acompanha-me com os gritos dentro da minha
mente. Poderia ser apenas mais uma como outra qualquer. Não. Está frio, o vento
sibila ao colidir na janela. E não é isso que realmente me arrepia os
cabelos."
Frases como essa, são o que me inspiram a amar o mistério. O enigma. É o
que me motiva a querer explorar para além das fronteiras do desconhecido. No
entanto, meu gosto particular pelo mistério remonta desde a infância, quando
assistia Scooby-Doo e colecionava pilhas e mais pilhas de sua coleção. Eu era
um fã excêntrico. Certa noite, mais ou menos como a citada anteriormente, meus
pensamentos gritaram alto demais. Tive de transpassá-los ao papel. E desde
então, passei-me a dedicar minha racionalidade à escrita e impressão desses
pensamentos que se misturaram com emoção e sentimento. E aí foi só dar como
cobertura um profundo toque sombrio.
Você, estimado leitor/ou e companheiro blogueiro, convido-o a penetrar
nesse universo enigmático e fascinante do surrealismo e imponderável. É
incrível. Eu amo. Por isso, tive de direcionar minhas energias para a escrita
desse gênero.