As Mil Faces do Mistério

"Na madrugada todo mundo vira poeta, as coisas funcionam de forma diferente porque é nessa hora que as coisas começam a perder a forma." PC Siqueira.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O Incrível HUMOR NEGRO...!






  "O que me tira do sério é exatamente o que me faz rir. O humor crítico geralmente vem carregado com doses de indignação. A comédia é uma forma de comunicação incrível. O riso permite ao comunicador passar mensagens de uma forma leve e extremamente eficiente. E mais: eu não saberia fazer outra coisa. Eu adoraria ser médico, mas aí eu teria que estudar. "      (Rafinha Bastos)


Cara, é por isso que eu gosto do Rafinha Bastos. Ele sabe como utilizar o humor negro inteligentemente - não sempre, como já sabemos - mas o que eu quero dizer é que ele sabe aplicá-lo.

O humor negro nada tem a ver com racismo, nazismo, necrofilia, homofobia, zoofilia ou necropedofilia...!
É um subgênero do humor convencional que carrega consigo uma crítica social ou pessoal ou algo "POLITICAMENTE INCORRETO" e de muito mau gosto frente aos problemas da sociedade, da vida e da mente - desumana - do ser humano, tais como suicídio, morte e/ou preconceito racial. Sempre retratado com um ar irônico e BIZARRO. Essa é a palavra: Bizarro.


 É muito bom e é aplicado, frequentemente, em narrativas de Horror, Thriller e Sátiras, é claro.


A seguir algumas imagens e programas de TV que abordam puro humor negro:


Os Simpsons, um dos maiores exemplos










O Exemplo mais clássico do gênero


"Uma Família da Pesada" (Family Guy)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

As Torres Malditas...

HISTORICAMENTE...


A Igreja Nossa Senhora das Dores, a mais antiga da cidade de Porto Alegre, demorou quase um século para ser construída. Sua pedra fundamental foi lançada em 1807. Foi construída sob um estilo eclético com influência germânica, trazido pelo arquiteto Júlio Weise, abandonando o projeto original em Barroco; tem duas torres de aproximadamente 50 metros cada uma.


De: pt.wikipedia.org


Os atrasos da construção explica-se pela forma em como a obra foi custeada. Todas as doações vinham das famílias mais ricas e de boa vontade dessas. Botar os escravos para trabalhar era uma forma de contribuir com a obra da Igreja; assim, os senhores ficavam com a consciência tranquila e a certeza de que o lugar no céu estava garantido...



A LENDA QUE RONDA A CONSTRUÇÃO


Um desses senhores foi Domingos José e um desses escravos foi Josino. Esse trabalhava incansavelmente, de sol em sol, sem reclamar. Apesar do esforço dele e dos demais, parecia que a obra não andava e havia um motivo oculto para isso: boa parte dos materiais que chegava pouco ali permanecia, em razão dos ricos, que doavam e então pegavam essa boa parte de volta! Josino sabia disso, contudo ficava calado.
         Afinal, quem iria acreditar num escravo negro?

Anos passaram-se e finalmente a Igreja tomou corpo, faltando apenas as duas torres. Porém, mesmo assim, decidiram inaugurá-la. Foi instalada no interior do templo uma imagem de Nossa Senhora, enfeitada com joias vindas de Portugal. Mas eis que sumiu uma das pedras preciosas que adornavam a imagem...

Há quem diga que foi um padre que roubou para dar de presente à sua amante. Há quem diga também que um homem muito rico, movido pela ganância por mais riqueza - como de costume no ser humano -, teria roubado a pedra. Outros ainda comentam que a tal pedra foi perdida no meio do caminho. Ou ainda, que nunca existiu.
Mas tinha que ter um culpado na história, não é mesmo? Adivinhem quem carregou a culpa...?
           Josino, obviamente.

Por essa razão, foi condenado à forca. O pelourinho - espécie de coluna de pedra, com função de humilhar seus presos publicamente - ficava em frente à Igreja. A Josino foi dado o direito de pronunciar algumas palavras. Pediu perdão a Deus e, rogando uma praga, recitou:

"Vou morrer porque sou escravo, mas sou inocente. A prova disso é que essas torres jamais hão de ficar prontas!".


A Igreja, sem as torres, 1832.


Conta-se que após cinco meses de seu enforcamento, as torres concluídas balancearam uma, duas e três vezes então esfarelaram-se no chão. E tantas e mais tantas vezes esse ciclo maldito se repetiria. A cidade rezava novenas pela alma do pobre, entretanto de nada adiantava. Somente em 1901, a Igreja seria completada com a colocação de um cruzeiro de ferro entre as torres, sendo o mesmo colocado por Aurélio Veríssimo, negro e escravo como Josino.

Detalhe do Cruzeiro de Ferro


(Foto: Cléber Lima)


Essa lenda muito fala da questão da exploração do negro escravo, o qual foi utilizado como mão-de-obra para a construção da Igreja Nossa Senhora das Dores na Capital Gaúcha e que essa demorou, aproximadamente, quase um século para sua conclusão. O que me chama atenção nessa lenda é o pensamento - em minha opinião absurdo - das famílias ricas que doavam seus escravos  para a construção da mesma acreditando que estavam fazendo uma BOA AÇÃO e que assim, suas almas estariam "SALVAS"...




Fotos e texto (adaptado) by Márcia Adriana Hofmann, guia de turismo
Contato: guiaadri41@gmail.com.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A FAMOSA LAGOA DOS BARROS E SEUS MISTÉRIOS

Lendas e mistérios são incríveis, não? Estarei postando algumas das principais lendas gaúchas misteriosas a partir daqui. Confira uma das mais famosas aqui do Sul, retirada do site da ZH, recheada de especulações, controvérsias e relatos duvidosos...

Na lagoa mais misteriosa do Litoral Norte do RS, não há barcos navegando porque um redemoinho gigantesco suga tudo para o fundo, feito de areia movediça. Não há peixes, e sim uma cidade submersa que faz brotar da água a cruz da sua igreja em tempos de seca, o terrível fantasma de uma noiva morta e até a versão gaúcha do monstro de Loch Ness.

Essas são lendas da Lagoa dos Barros, aquela que é uma beleza de paisagem para quem segue pela freeway, rumo às praias. São lendas intrigantes que vêm sendo passadas há décadas. A origem da superstição remonta a um crime ocorrido na década de 1940 nas cercanias da antiga — e mal-assombrada? — usina Açúcar Gaúcho S/A (Agasa), cuja velha chaminé desativada também pode ser vista da rodovia.


A Agasa funcionou até 1989. Mas o funcionário Milton Nunes, hoje com 64 anos, trabalhou no prédio vazio até 2003, quando se aposentou. Foi nesse período que conheceu O TERROR. Ele era vigia do patrimônio abandonado. Um momento de sua ronda noturna era apavorante. Tratava-se de uma passagem entre os prédios. Quando a percorria, os cabelos ficavam em pé.
— Era ela que estava ali — recorda.
Ela, a noiva. Maria Luísa foi morta pelo noivo há cerca de 70 anos e teve o corpo jogado na lagoa. Desde então, assombra a rodovia nos arredores da Agasa, próximo ao local do crime. As vítimas preferidas são caminhoneiros. Muitos dizem tê-la visto passeando pela freeway, de vestido branco. A experiência não deve ter sido legal, já que alguns deixaram de trafegar por ali. A noiva que perambula também virou desculpa para acidentes, o que a polícia sempre desconfia e atribui a aparição a outras causas, como a sonolência que leva a sonhar acordado com noivas mortas — e a sair da estrada e quase espatifar o caminhão.


A seguir, um vídeo representativo a respeito do crime que cerca as histórias:



As lendas

> A noiva: morta pelo noivo na década de 1940 na altura da Agasa, Maria Luísa até hoje dá o ar da graça a caminhoneiros e moradores da região, juram eles.

> A cidade submersa: uma cidade existia no lugar da lagoa em tempos imemoriais. Qual Sodoma e Gomorra, foi punida com a extinção. Hoje, quando o nível da água baixa, dizem que a cruz da igreja aparece. A lenda derivou para outra suposição. No local haveria um campo de instrução militar, e a cruz seria uma marcação para tiro. Aeronáutica e Exército não confirmam.

> O monstro: obviamente uma lenda assim iria surgir. Faça uma busca no YouTube e você encontrará o vídeo do peixe monstro da Lagoa dos Barros. Assista e decepcione-se com um peixinho que abre e fecha a boca múltiplas vezes.

> O redemoinho mortal e a ausência de navegação: você já viu algum barco navegando na Lagoa dos Barros? Nem eu. E isso não é por nada. A ventania ali é tão forte que as embarcações são jogadas para lá e para cá ao sabor do vento. Acabam virando e, se a pessoa está sem colete salva-vidas, pode morrer. O efeito do jogo do vento se assemelha a um redemoinho tragando tudo. Não é por acaso que o Parque Eólico foi construído na região.

> A areia movediça: o fundo da lagoa é lodoso. Por isso teria recebido o nome Barros (na verdade, leva o nome de um dos primeiros moradores da região, Manoel de Barros Pereira). Não há registro de areia movediça submersa. Ao menos ninguém voltou para contar.

> Ligação subterrânea com o mar: é o que se fala para explicar o aspecto turvo da água e as ondas formadas em dias de temporal além do tamanho da lagoa, que tem cem quilômetros quadrados e profundidade de até sete metros. Dizem que quando a maré baixa, o nível da lagoa acompanha. Pesquisadores já encontraram vestígios marinhos no local, ligados a um passado remoto em que a área da lagoa fazia parte de uma grande baía.


Há também o mito de um lobisomem nas margens da lagoa - o qual eu suponho ser o menos "possível". O local é conhecido como "a cidade dos bons ventos". Enfim, o que sei, segundo as histórias que li e ouvi ao longo das vezes que atravessava a freeway ao lado daquela lagoa para ir ao litoral, posso afirmar que, as coisas ficam mais inquietantes no crepúsculo ao anoitecer, quando o sol desaparece do horizonte das águas mansas, e o vento acelera as hélices do parque eólico... E a noiva fantasmagórica surge para dar o terrível bote em motoristas solitários ou curiosos de plantão!
Mistério é mistério, e por isso, deve permanecer como está.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

OUTUBRO... E O HALLOWEEN

            A noite de 31 de Outubro, véspera do Dia de Todos os Santos e o de Finados: é quando os fantasmas retornam para o lar. Essa era a crença nos povos antepassados da Grã-Bretanha e da Irlanda. Formou-se assim o Halloween, ou Dia das Bruxas, que infelizmente, não foi aderido oficialmente sua comemoração no Brasil - como no caso do Carnaval, por exemplo - da mesma forma que nos Estados Unidos (Eu, particularmente, queria muito que fosse, com uma forma mais divertida e nada de melancólica...).


A ORIGEM E A DIFUSÃO

          A palavra Halloween é originária do inglês, onde é a contração de duas palavras: hallowed - santo e o final "e'en" - noite, ou "All Hallow Eve", que significa Noite de Todos os Santos. É comemorada no dia 31 de Outubro.Tem origem há centenas de anos atrás, onde é hoje a Grã Bretanha e o norte da França. Lá viviam os celtas. Os celtas comemoravam o Halloween. Eles tinham uma religião chamada Wicca. Os sacerdotes wiccas eram chamados druidas.
     Levado para os Estados Unidos pelos colonizadores, o Halloween é, hoje em dia, uma das festas mais populares do país. Aos poucos, a comemoração foi-se tornando pública e muitos rituais começaram a ser praticados, mas sempre em tom de brincadeira, como adivinhas e jogos para saber quem iria casar ou ganhar muito dinheiro naquele ano.

           Com isso o costume de festejar a data foi ganhando adeptos, principalmente entre crianças e adolescentes, que saíam pelas ruas vestidos com algum traje fantasmagórico e recitando a frase "Tricks or Treats?" (Travessuras ou Gostosuras?) a pedido de doces.



       Seria simplesmente demais sair por aí vestido de alguma criatura da noite ou coisa parecida e ir batendo de porta em porta nas casas da vizinhança gritando "Doces ou Travessuras?" e coletando doces em plena luz das estrelas.
           Apesar de sempre haver alguns anúncios de festas à fantasias do Dia das Bruxas por aí no Brasil, não é a mesma coisa. O ideal seria catar muitas guloseimas ou tirar a calma dos vizinhos... Isso sim seria mesmo emocionante.



terça-feira, 8 de outubro de 2013

AS MINHAS FACES

ALGUMAS DELAS


"É noite. A solidão acompanha-me com os gritos dentro da minha mente. Poderia ser apenas mais uma como outra qualquer. Não. Está frio, o vento sibila ao colidir na janela. E não é isso que realmente me arrepia os cabelos."



Frases como essa, são o que me inspiram a amar o mistério. O enigma. É o que me motiva a querer explorar para além das fronteiras do desconhecido. No entanto, meu gosto particular pelo mistério remonta desde a infância, quando assistia Scooby-Doo e colecionava pilhas e mais pilhas de sua coleção. Eu era um fã excêntrico. Certa noite, mais ou menos como a citada anteriormente, meus pensamentos gritaram alto demais. Tive de transpassá-los ao papel. E desde então, passei-me a dedicar minha racionalidade à escrita e impressão desses pensamentos que se misturaram com emoção e sentimento. E aí foi só dar como cobertura um profundo toque sombrio.


Você, estimado leitor/ou e companheiro blogueiro, convido-o a penetrar nesse universo enigmático e fascinante do surrealismo e imponderável. É incrível. Eu amo. Por isso, tive de direcionar minhas energias para a escrita desse gênero.

Sigam, participem e sejam muito Bem-Vindos!

G. Pech